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sábado, 20 de novembro de 2010

O Desmatamento e Suas Conseqüências Ao realizar a supressão da vegetação de um determinado local dá-se início a uma série de efeitos negativos ao ambiente que, cedo ou tarde, atingirão o ser humano. Os primeiros a sentirem seus efeitos são os povos que vivem da floresta, como as nações indígenas. A principio, a perda da biodiversidade se apresenta com um dos principais danos, pois espécies podem ser extintas sem nem mesmo conhecermos o seu real valor para a medicina. Outro problema é o avanço da erosão, pois os vegetais que ali se encontram diminuem o impacto das gotas de chuva, facilitando sua infiltração. Sem eles, a água corre mais de forma mais rápida sobre a superfície, levando com ela as camadas superficiais do solo. Isso irá levar a outros efeitos negativos: - empobrecimento dos solos; - o assoreamento de rios e lagos, pelo transporte desse material que se sedimentará nas partes mais baixas onde se encontram as águas de superfície; - a extinção de nascentes, pois com menos infiltração o lençol freático será rebaixado; - menos chuva, ligado ao fenômeno acima, mas também pela diminuição da evapotranspiração, responsável por grande parte das chuvas que caem na floresta; - com o solo exposto, a terra recebe um índice maior de radiação, o que leva a um aumento de temperatura; - o processo de desertificação é acelerado, em decorrência dos fatores descritos acima; - diminuição ou mesmo fim das atividades extrativistas, as quais, feitas sustentavelmente, podem ser mais viáveis nas formas ambiental e social e economicamente que o desmate. - proliferação de pragas e doenças, com a ruptura das cadeias alimentares, pois determinadas espécies podem reproduzir-se exageradamente, o que iria causar grandes prejuízos, sobretudo na agricultura. Numa escala global, o uso do fogo para eliminar a vegetação, ou para produção de carvão, aumenta a concentração de gases como o gás carbônico, que provocam o efeito estufa, um dos mais sérios problemas ambientais da atualidade.

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